Pesquisa da arquiteta e designer de joias Renata Rose é divulgada pela AJORIO

O consumidor de joias em ouro é um público que vem sendo estudado no mundo acadêmico. As pesquisas nos mostram que o setor enfrenta o desafio de reinventar a sua imagem para atrair o público jovem às joias de ouro, não só as pratas, buscando gerar identificação com o universo da joalheria e suas simbologias, em pessoas que ainda não se sentem inseridas nesse meio, por questões financeiras ou de classes sociais, principalmente.

O mercado consolidado é formado majoritariamente por mulheres maduras, acima dos 40 anos, que não seguem tendências, mas sim ao valor agregado à peça, nos mostrando um público estruturado financeiramente, que conhece seus gostos, sabe o que quer e valoriza o social.

A pesquisadora e designer de joias carioca Renata Rose compartilhou sua pesquisa acadêmica sobre o tema e concluiu que: “hoje as mulheres compram as joias para si, como forma de se presentear diante das suas conquistas profissionais, principalmente. É como se a joia significasse “eu mereço, trabalho muito” como sinônimo de autocuidado e de se presentear, dando importância ao marco alcançado”.

A CEO da ArtOuro & Gemas e integrante da Câmara de Gemas do Sindijoias Ajomig, Manuela Soares acredita que as mulheres assumiram o papel principal no cenário das joias, agora elas compram para si, impulsionadas por uma variedade de motivações que vão desde momentos empoderadores até celebrações de autonomia financeira. Estas joias representam memórias, conquistas e identidade, tornando-se testemunhas simbólicas da jornada de cada mulher.

Outros pontos que giram o mercado é a durabilidade e a joia com valor sentimental, com legado e memória afetiva familiar, remetendo a ancestralidade, transmitindo valores e afetos de geração em geração. Ressignificando a compra, deixando de ser apenas um consumo, e se tornando um presente pra vida toda

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