Entidade enaltece trabalho longevo de ex-dirigente Raymundo Vianna, e atual presidente Murilo Graciano fala em soluções assertivas para o segmento

Homenagem, reconhecimento, agradecimento e renovação…Essas palavras deram o tom do que foi posse da nova diretoria do Sindicato das Indústrias de Joalherias, Ourivesarias, Lapidações e Obras de Pedras Preciosas, Relojoarias, Folheados de Metais Preciosos de Bijuterias no Estado de Minas Gerais (Sindijoias Ajomig). O evento, realizado nessa segunda-feira (6/5) à noite, na sede da FIEMG, reuniu empresários, dirigentes sindicais e entidades de classe, representantes do poder público e autoridades.

Murilo de Paula Graciano e Graciele Reis sãos novos presidente e vice-presidente, respectivamente. Além dele, compõem a nova diretoria Carlos Morato Dias, diretor de ensino e tecnologia, Lázara Maria Alves Ferreira, diretora de relações institucionais, Nívia Marisguia Gonçalves, diretora de mercado e Cibele Andrade, conselheira fiscal. Graciele Reis será também responsável pela comunicação, marketing e gestão de projetos.

O grande homenageado da solenidade foi Raymundo Vianna, que fundou o Sindijoias Ajomig em 1989 e esteve à frente da entidade por quase 30 anos. Vianna recebeu uma placa de reconhecimento das mãos do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, e do delegado efetivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e conselheiro do Sindijoias Ajomig Manoel Bernardes.

Em seu discurso, Roscoe agradeceu Vianna pelo trabalho, dedicação e esforços somados pelo desenvolvimento e pela representatividade do Sindijoias Ajomig junto às empresas do segmento, a partir de ações estratégicas e coordenadas. De acordo com o líder empresarial, o ex-presidente do Sindijoias sempre demonstrou uma grande capacidade de ouvir, refletir e debater assuntos de interesse coletivo. “Raymundo, todos nós nos inspiramos na sua energia e capacidade de transformação”.

À nova direção do sindicato, Flávio Roscoe desejou sorte e muito sucesso, lembrando ainda da importância do engajamento dos empresários do setor nas questões que os envolvem na indústria.

Grato ao amigo associativista, Manoel Bernardes destacou a relação construída com Raymundo Vianna desde os meados da década de 70, quando eles começaram a trabalhar juntos, tendo a “confiança extrema”, disse Bernardes, como mola propulsora dos negócios. “Raymundo sempre teve o compromisso com o todo e com a comunidade, unindo os interesses individuais e coletivos”.

Vianna contou um pouco da sua trajetória no associativismo. Aos 16 anos, ele formou o clube de futebol e, mais tarde, criou uma organização não governamental (ONG). Sempre ligado aos interesses da coletividade, Raymundo Vianna, chamado de “Mundinho” pelos mais próximos, afirmou que “a fé e a esperança sempre guiaram as minhas ações”.

Ao tomar posse, Murilo de Paula Graciano disse que o convívio na infância com o pai, que trabalhava no beneficiamento de pedras preciosas, e a escuta do clamor de empresários por mudanças no segmente foram alguns fatores que o influenciaram a entrar para o associativismo. “Para mim é um grande privilégio fazer parte dessa equipe. Poder doar parte do nosso tempo em prol do coletivo é satisfatório e engrandecedor para alma”, disse. “Vamos ouvir os atores da nossa cadeira produtiva e trazer as soluções assertivas”, acrescentou. Graciano destacou ainda a solidez do sindicato e atribuiu essa qualidade ao trabalho dos ex-presidentes.